Terra Mirim Comunidade Intencional

Fundação Terra Mirim

Vale do Itamboatá

Comunidade autônoma, sem vínculos formais com instituições religiosas, políticas ou sociais, mantida por seu corpo de voluntários, residentes e não residentes da comunidade, que colaboram doando suas horas de serviço, elaborando e executando projetos, além de promoverem campanhas institucionais. Terramirim busca facilitar o autoconhecimento e o desenvolvimento espiritual, assim como proporcionar uma experiência de vida comunitária a partir da participação nas atividades do dia a dia em contato próximo com a Natureza. A comunidade fundamenta a busca do autoconhecimento nos princípios da Ecologia Integrativa e nos Saberes Xamânicos – saberes dos povos da terra, cultura espiritual milenar da América Nativa – que têm como uma de suas simbologias a terra como Mãe de todos os seres.

Contato

Telefones: (71) 3199-2897 /

Endereço: Rodovia BA 093, Km 7 - 43700-000, Vale do Itamboatá - Simões Filho/BA

Site: http://www.terramirim.org.br

E-mails: comunicar@terramirim.org.br

Descrição

Terra Mirim não é um ponto comercial, mas uma comunidade que abriga uma instituição sem finalidade de lucro, que realiza serviços aos povoados locais. Uma das formas de sua sobrevivência é acolher pessoas que colaboram contribuindo financeiramente e participam da vida cotidiana local. A comunidade fundamenta a busca do autoconhecimento nos princípios da Ecologia Integrativa e nos Saberes Xamânicos – saberes dos povos da terra, cultura espiritual milenar da América Nativa – que têm como uma de suas simbologias a terra como Mãe de todos os seres no planeta. Tal abordagem pretende impulsionar a experiência da espiritualidade, entendida não de forma vinculada a instituições religiosas, mas como descoberta e dedicação a causas do bem comum, a disponibilização das competências pessoais e grupais a serviço da vida. Inclui a consciência da nossa vinculação com o Universo e a reverência pela inteligência/mistério que o conduz. Nesta perspectiva, as atividades espirituais, ambientais e socioeducativas desenvolvidas por Terra Mirim oportunizam aos envolvidos a descoberta de si, o aprender a se relacionar e se cuidar, o aprender a atuar na comunidade de forma consciente, solidária e transformadora. Acolhe pessoas, famílias ou grupos do Brasil e do exterior. A Comunidade desenvolve distintos projetos e atividades a partir da perspectiva relacional do Xamanismo e da Ecologia Integrativa. Para aqueles que optam por hospedar-se e vivenciar a experiência comunitária (há a opção de apenas hospedar-se por preços solidários), é possível permanecer até três meses. Para tanto, existem vários programas de orientação, como o Programa de Acolhimento Participativo , que promove o contato com a Natureza e o meio ambiente através da participação ativa nas tarefas do dia a dia, cuidando dos jardins, hortas, pomar etc. Há também o desenvolvimento de trabalhos espirituais e recepção dos saberes Xamânicos com a Xamã Alba Maria, líder espiritual e instituidora da Fundação Terra Mirim, em grupos de estudos e vivências na natureza a partir da Yoga, meditação e ritos, assim como escolas e cursos voltados a crianças com técnicas baseadas em brincadeiras, imaginação e a inventividade. Desenvolve também projetos ambientais, socioeducativos e culturais para o entorno e para a comunidade na perspectiva de geração de renda, promoção da segurança alimentar, recriação, preservação e respeito à vida em sua forma integral. Atualmente, possuem energia solar para água quente nos banheiros.

Objetivos

Proporcionar uma vivência comunitária integral e alternativa para desencadear processos de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e espiritual, assim como contato com o entorno social e natural visando sua melhoria e sustentabilidade.

Público-alvo

Público em geral

Resultados

Além dos trabalhos de autoconhecimento, desenvolvimento espiritual e pessoal não contabilizáveis em números, TerraMirim já plantou mais de 50.000 árvores no Vale do Itamboatá, ministrou dezenas de cursos sobre meio ambiente para a população e criou movimentos de paralisação da estrada devido a implantação do pedágio e a duplicação da rodovia, colaborando para o despertar dos povoados do entorno em questões como gestão da água, impactos ambientais, serviços públicos etc.